Dinheiro do FGTS já pode ser sacado: aproveite para investir

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Momento continua oportuno para aplicações, com alternativas para diferentes perfis de investidores

Milhares de brasileiros já podem sacar seus recursos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O Governo trabalha com a possibilidade de que esses resgates movimentem valores tão grandes quanto R$ 40 bilhões na economia. Embora a ideia inicial fosse de que as famílias pagassem suas dívidas e equilibrassem suas situações financeiras, abriu-se uma boa oportunidade para quem já está com as contas em dia aproveitar para reforçar os investimentos.

Mas, quando se fala em aplicações, cada um tem uma opinião diferente sobre qual é a melhor. Isso acontece porque os investidores têm perfis e objetivos diferentes, podendo priorizar a segurança de um rendimento mais previsível ou admitindo correr certos riscos para ter a possibilidade de ganhar mais.

Seja qual for o caso, o momento continua oportuno para os investimentos. Ainda mais levando em consideração um dinheiro que estava parado no FGTS, com retornos de 3% ao ano mais a Taxa Referencial, ou seja, perdendo até mesmo para a inflação em determinados períodos. Por isso, selecionamos algumas sugestões de estratégias de carteiras de acordo com o perfil de cada investidor com base na Política de Suitability da XP Investimentos CCTVM S.A. Confira:

Conservador: com menos margem de manobra, a dica é permanecer na renda fixa, essencialmente em produtos pós-fixados, com 82,5% dos recursos da carteira. O restante pode ser dividido entre ativos prefixados (10%) e ligados à inflação (7,5%). As possibilidades para aplicar essas estratégias envolvem fundos de investimentos, Tesouro Direto, CDBs, entre outros.

Moderado: esses investidores aceitam mais risco, buscando incrementar os retornos. Um dos grandes diferenciais para o perfil conservador é a inclusão de fundos multimercados, com exposição de 20% na carteira, e uma pequena parcela de ações, representando 5% da alocação. O valor restante é distribuído na renda fixa, com 40% em títulos pós-fixados, 20% em ativos atrelados à inflação e 15% em pós-fixados.

Agressivo: o investidor agressivo tem como característica assumir mais risco para obter retornos acima da média. Por isso, a sugestão é aumentar a exposição em fundos multimercados para 30% e aplicar 17,5% em renda variável. O restante da carteira segue em renda fixa, com 25% em papéis ligados à inflação, 22,5% em prefixados e 5% em pós-fixados.

O modo de remuneração do FGTS deve ser alterado para algo próximo ao da Poupança, mas ainda assim renderia abaixo das aplicações citadas acima. Para se ter uma ideia, a Poupança está com rentabilidade próxima a 8% ao ano, enquanto a taxa DI, que serve de referência para a maioria das aplicações em renda fixa, está acima de 12% ao ano.

Antes de seguir as dicas, no entanto, é importante entender que no mercado financeiro não existe fórmula mágica. Essas são sugestões para servir como um ponto de partida para análises mais aprofundadas em cada caso. Por isso, é importante que o investidor conheça seus objetivos e saiba identificar as melhores estratégias.

Calendário de saques

Os saques do FGTS começaram no dia 10 de março. O cronograma de pagamento leva em consideração o mês de aniversário dos trabalhadores. Os nascidos em janeiro e fevereiro são os primeiros resgatar, os de março, abril e maio podem retirar os recursos a partir de 10 de abril, os de junho, julho e agosto estão autorizados a sacar a partir de 12 de maio, os de setembro, outubro e novembro podem acessar os valores a partir de 16 de junho e os de dezembro começam a tirar o dinheiro do FGTS em 14 de julho. O limite máximo para retirar os recursos do FGTS, em todos os casos, é 31 de julho.

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